quinta-feira, 2 de abril de 2009

Na natureza selvagem

Demorei a assistir esse filme me disseram que não iria gostar até pela sua duração que é de duas horas e meia, aí sem fazer nada nessa minha vidinha resolvi vê-lo e me surpreendi, começou pela trilha, nossa muito boa.

É um filme baseado na história de Christopher McCandless, um jovem que abandona tudo, riqueza, família, carreira para viajar pelo mundo querendo chegar ao Alasca, conheceu pessoas, aprendeu valores, conheceu lugares, queimou dinheiro e aí?!

No início te dá até nojo, porque com tanta miséria um carinha rico sai pelo mundo para passar fome, tantos querendo estar em sua posição social. Mas esse é o mote do filme, o que é posição social? Pra que tanta futilidade eo teu conhecimento interior? E os teus valores pessoais?!

Esse filme te deixa cheio de perguntas?! O que é certo?! O que não é?!

No final dele cheguei a me emocionar Crhistopher morreu de inanição por se confundir entre duas ervas, diria que se envenenou e quando aparece a foto do verdadeiro Chris dá pra sentir uma certa melancolia.

Tão complicado, mas ele alcançou o conhecimento que buscava e nós já alcançamos?!

“E agora depois de dois anos errando, vem à última e maior aventura, a batalha culminante para matar o falso ser interior e concluir com vitória a revolução espiritual.”

“Sem continuar ser envenenado pela civilização, ele foge e caminha solitário pelo mundo para se perder em meio à natureza.”

“Os únicos presentes do mar são golpes duros e, às vezes a chance de sentir-se forte eu não compreendo muito o mar, mas sei que as coisas são assim por aqui”.

“E também sei como é importante na vida não necessariamente ser forte, mas sentir-se forte, confrontra-se ao menos uma vez, achar-se ao menos uma vez na mais antiga condição humana enfrentar a pedra surda e cega a sós sem outra ajuda além das próprias mãos e da cabeça”.

“Se admitirmos que a vida humana pode ser regida pela razão está destruída a possibilidade da vida”.

“Claramente sentia-se a presença de uma força não gentil ao homem era um local de paganismo e ritos supersticiosos para ser habitado por homens mais próximos a pedras e animais selvagens do que conosco.”

“Já vivi muita coisa e agora acho que sei o que é preciso para ser feliz, felicidade familiar”.

“É errado pensar que a alegria da vida tem sua principal fonte nas relações humanas, Deus a colocou a nossa volta, ela está em tudo, em tudo que podemos vivenciar”.

“As pessoas só precisam mudar o jeito que vêem as coisas”.

“Por um instante redescobriu o propósito de sua vida, estava aqui para compreender o sentido do seu encanto selvagem e para chamar cada coisa pelo seu nome correto”.

“A felicidade só é de verdade quando compartilhada”.

“Se eu tivesse sorrindo e correndo para seus braços? Vocês então veriam o vejo agora?”

Uma vida mansa e isolada no interior com a possibilidade de ser útil a quem é fácil ser bom, pessoas que não são acostumadas a serem servidas. E trabalhar com algo que possa ser útil.

Além de descansar, natureza, livros, música, amar seu próximo, essa é minha ideia de felicidade.

E, então você, quem sabe filhos, o que mais meu coração pode querer??!

Christopher Johnson McCandless, nasceu em 12 de fevereiro de 1968 e faleceu em 18 de agosto de 1992, seu corpo foi encontrado por caçadores duas semanas após sua morte.

Em 19 de setembro de 1992, Carine McCandless levou as cinzas do irmão do Alasca, para o litoral da costa leste. Ela as carregou no avião em sua mochila.